Petisco e Pescaria 25-02-2009

Tudo começou bem cedo, por volta das 6:30, o dia prometia estar óptimo, todos no ponto de encontro marcado, um café para ajudar a acordar, dois dedos de conversa, um cigarrito e lá fomos nós, sempre com boa disposição, chegada a Setubal, confusão das confusões, trânsito até perder de vista, uma fila interminável, ao fim de um tempo de paragem, inversão de marcha e lá fomos nós outra vez, desta vez por outro lado, por momentos pensamos, devido a mais uma fila de carros, que estavamos tramados, mas assim não foi, chegamos ao primeiro pesqueiro, material preparado e estamos á pesca, só que o peixe estava de folga, comeu-se qualquer coisa para aconchegar o estomago, bebeu-se umas mines e...aguentamos...aguentamos...até que alguém sugeriu mudar de pesqueiro, todos de acordo, arrumar material, e estavamos a caminho outra vez, depois de algumas peripécias, para descobrir-mos o pesqueiro,chegamos.
Tudo pronto, cheios de pica, mas!!!...onde está a água??? estavamos num sitio que a água só chega quando a maré enche um pouco.
Vamos comer! alguém sugeriu, comemos e como não podia faltar mais umas mines, e uma pomada daquela que até faz estalar a lingua. Uns jogos de moeda, para ver quem levava uns rebuçados, daqueles de mentol, e um palhaço (amostra), que saiu á casa.
Depois de algum tempo eis que começa a chegar a água, houve alguém que tentou chegar lá com um lançamento destemido, que se ficou pelo lamaçal do esteiro, o que não impediu o artista de continuar á espera que a água chegasse ao anzol. Para um de nós estava um calor dos diabos.
Finalmente temos água! todos a lançar e pronto estavamos de novo á pesca, o tempo foi passando e de peixe nem sinal, alguém disse vou xonar, dito e feito foi mesmo ali no chão, e não é que até deu para ressonar...
Acordou da siesta e disse - Tá frio não tá? Foi gargalhada geral, o gaijo devia estar confuso.
Peixes onde estão vocês? O Meireles tava com uma cara que parecia que queria partir este mundo e aquele, o Bruno, esse só dizia -Ao menos uma picadita...só uma picadita.
Eu calado que nem um rato, só pensava que tinha sido a indicar-lhes aquele pesqueiro, bem, para animar aquilo só mesmo o peixito que o dorminhoco apanhou, de lado parecia que estava de frente e de frente nem se via, ah! ah! ah!.
Chegou a hora de morfar mais qualquer coisita bem regada, arrumar a trouxa, apanhar o lixo e arrumar o material. Todos a bordo e lá vamos nós de volta, isto enquanto o sol já se escondia no horizonte. Carro cheio até á casa do Bruno, depois de ele sair ficou vazio, porque será???
O importante é que a malta se divertiu á brava, e para o provar ficam as fotos.